Adesão foi publicada no último dia 6.
O Tribunal de Justiça de São Paulo aderiu, em 29 de agosto, ao protocolo firmado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, e pelo presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Rogério Giannini, que dá assistência psicológica às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, assim como de seus dependentes. A adesão foi publicada na edição 168/18 do Diário da Justiça Eletrônico, do último dia 6.
O Protocolo de Intenções nº 1/18 viabiliza o atendimento integral e multidisciplinar, previsto pela Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (Portaria 15/17), criada no ano passado pelo CNJ, por meio de parcerias entre o Judiciário e os serviços-escolas de psicologia.
Com o acordo, CNJ e CFP se comprometem a colaborar para a celebração de parcerias entre as Coordenadorias da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar dos Tribunais de Justiça e serviços-escola de psicologia, vinculados a instituições de ensino superior. O documento cita que o serviço-escola de psicologia oferece serviços psicológicos à população e, ao mesmo tempo, cria condições para o treinamento de profissionais, estudantes de Psicologia.
Além da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, a promoção de parcerias para viabilizar atendimento integral e multidisciplinar às vítimas de violência doméstica, também está prevista na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) que, dentre outras medidas, prevê a possibilidade de o juiz determinar indicação de atendimento profissional especializado.
Comunicação Social TJSP
11/9/2018
Fonte- http://www.tjsp.jus.br/Noticias/Noticia?codigoNoticia=52423&pagina=1