Febrac comemora a iniciativa, defendendo que o segmento precisa ter, junto ao governo, uma representatividade proporcional à sua importância na economia brasileira
O secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Marcelo Maia, esteve na manhã desta quarta-feira (dia 16), reunido com empresários do setor de asseio e conservação para discutir a criação de um fórum voltado para pôr em debate as demandas do setor de serviços no Brasil, a exemplo do Fórum para o Competitividade do Varejo.
A ideia é reunir as principais entidades representativas do setor de serviços, que hoje movimenta aproximadamente 60% do PIB nacional, de modo a criar uma agenda única e transversal entre as demandas dos diversos segmentos dentro do setor brasileiro de serviços.
Para o secretario, é um avanço enorme, sobretudo na conjuntura do país, a criação do fórum, por conta de sua legitimidade e agenda única para as demandas do setor de serviços. “Venho do comércio, também fui empresário e entendo que não é possível trazer resultados práticos, sem ouvir e discutir com o setor produtivo os seus anseios, problemas e ideias”, afirma Marcelo Maia.
“Somos responsáveis por 12 milhões de empregos e temos especificidades únicas, no segmento de serviços – e mais ainda no de asseio e conservação -, que precisam ser consideradas na construção das políticas públicas e, minimamente, consideradas, o que não tem ocorrido nos últimos anos, e que se agrava mais ainda com a realidade político-econômica do nosso país”, afirma o Edgar Segato Neto, presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), instituição anfitriã e organizadora da décima quinta assembleia geral extraordinária da gestão 2014/2018.
Participaram do encontro cerca de 20 presidentes de sindicatos filiados à Febrac, além do deputado federal Laércio Oliveira (SD-SE), que reforçou o seu apoio à criação do fórum. “Estamos vivendo uma mudança de era. E acreditamos que sermos escutados, em nossas peculiaridades, pode representar um avanço enorme na manutenção e sustentabilidade das empresas que atuam num mercado em plena transformação”, defende. O deputado também ressaltou, na ocasião, o seu pleito em torno da mudança da nomenclatura do ministério para Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Fonte: Assessoria de Imprensa Febrac- 17/3/2016.