Os resíduos gerados e os descartados de forma equivocada causam impacto ambiental para o ecossistema das cidades
O carnaval é sinônimo de alegria, no entanto, muitas vezes é sinônimo de sujeira também. Os resíduos descartados de forma equivocada causam impacto ambiental no ecossistema das cidades.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, o presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação, Edgar Segato Neto, avalia que o excesso de sujeira tem relação com um problema cultural no nosso país, porque, segundo ele, falta educação e conscientização desde os foliões até os organizadores.
“O custo desta limpeza é altíssimo e paga a população como um todo, tanto quem participou quanto quem não participou da festa”, explica.
Mas como evitar este impacto negativo? Para o presidente, a Política Nacional de Resíduos Sólidos compartilhou as responsabilidades pelos custos do lixo. “Temos que saber quem gerou a sujeira? Foi a escola de samba tal, a cervejaria tal que patrocinou? Então vem cá. Vamos dividir os custos da limpeza que são astronômicos”, avalia.
Para Edgar Segato Neto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos deveria passar para os responsáveis pelo carnaval a limpeza do local onde ocorreu a festa sob pena de multas pesadas e até a cassação da licença de funcionamento dessas organizações.
O Revista Brasil tem apresentação de Valter Lima, e vai ao ar pela Rádio Nacional de Brasília.
Clique aqui – http://radios.ebc.com.br/revista-brasil/edicao/2016-02/carnaval-mobiliza-o-pais-proporciona-alegria-e-gera-emprego-mas-por
e ouça a entrevista com o presidente Edgar Segato Neto.
Fonte: EBC; Clipping da Febrac- 11/2/2016.