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Debate sobre as dificuldades do Setor de Serviços com a crise econômica brasileira

Paulo Lofreta, presidente da Cebrasse, agradeceu aos parlamentares pela oportunidade de o setor que mais gera emprego e renda, “que sempre vem ao Legislativo e ao Executivo para pleitear medidas imprescindíveis à saúde de seus negócios”; e dessa vez poder apresentar à Câmara dos Deputados a situação dos Serviços diante da séria crise econômica que o Brasil enfrenta.

Citou variações negativas na produtividade e faturamento, baixa expectativa dos empresários e taxa de desemprego “nunca tão alta no país”.

ASSISTA AQUI À PARTICIPAÇÃO INICIAL DE LOFRETA- http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cft/reunioes/videoArquivo?codSessao=54693&codReuniao=41646#videoTitulo

O presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt), Vander Morales, também destacou o papel dos Serviços na composição de 70% do PIB e do nível de empregabilidade.

Ressaltou que o setor se fortaleceu muito nos últimos “até pela necessidade de grandes cidades abarcarem essa mão de obra”, mas que sempre foi visto como “periférico dentro da cadeia produtiva”, carecendo muito da “formação de políticas públicas, sempre voltadas apenas à Indústria e ao Comércio”.

ASSISTA AQUI À PARTICIPAÇÃO INICIAL DE MORALES- http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cft/reunioes/videoArquivo?codSessao=54693&codReuniao=41646#videoTitulo

Presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação ( Febrac) |Edgar Segato informou que o segmento reúne mais de 13 mil empresas empregadoras formais de dois milhões de trabalhadores, sendo 60% dos contratos da atividade formalizados junto ao setor público, a maioria pelo governo federal.

Assim, ao citar o fechamento de 33 mil vagas do setor no mês de setembro, a retração dos Serviços em 24 estados e a consequente alta do desemprego, o empresário ressaltou o quanto o desaquecimento da economia prejudica o setor, com o governo e as empresas privadas contratando menos – questões que se somam à alta tributação, leis trabalhistas etc.

ASSISTA AQUI À PARTICIPAÇÃO INICIAL DE SEGATO- http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cft/reunioes/videoArquivo?codSessao=54693&codReuniao=41646#videoTitulo

Amábile Pacios é presidente da Câmara de Ensino Superior da Federação Nacional das Escolas Particulares ( FENEP). Vice-presidente da Cebrasse, a empresária foi quem solicitou dos deputados Simone Morgado (PMDB/PA) e Edmilson Rodrigues (PSOL/PA) a reunião do setor de Serviços na Comissão de Finanças e Tributação.

Salientou que trataria ali do ponto de vista empresarial quanto à “grande angústia do segmento frente ao cenário econômico”. Já sob a ótica pedagógica, “o que estamos sofrendo com o desmanche do governo com relação ao FIES já está na Comissão de Educação”, destacou a empresária.

ASSISTA AQUI À PARTICIPAÇÃO INICIAL DE AMÁBILE- http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cft/reunioes/videoArquivo?codSessao=54693&codReuniao=41646#videoTitulo

Denílson Lehn preside a Federação Brasileira das Associações de Controladores de Vetores e Praga (Feprag), cujas empresas associadas vêm se ressentindo com problemas com recebimento por serviços prestados para governos das três esferas.

Além da rede pública, serviços de imunização e controle de pragas estão em toda a cadeia produtiva, inclusive na Certificação de Controle de Pragas para produtos que o Brasil importa e exporta, informou .

Outro problema citado por Lehn: 98% das 4,2 mil dedetizadoras legalizadas “correm de extermínio” – por terem sido excluídas do Anexo III e inseridas no Anexo IV  do Simples Nacional.

ASSISTA AQUI À PARTICIPAÇÃO INICIAL DE LEHN- http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cft/reunioes/videoArquivo?codSessao=54693&codReuniao=41646#videoTitulo

Vice-Presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), o empresário salientou que empreendimentos da segurança privada empregam formalmente cerca de tem 800 mil trabalhadores formais, mas que poderiam ser cerca de 1,8 milhão deles se o segmento não tivesse que enfrentar a clandestinidade que grassa na atividade. 

Inúmeras empresas irregulares empregam sem registro e sem quaisquer direitos trabalhistas, prejudicando muito imagem e o nome das empresas sérias reguladas por lei.  Outros problemas foram expostos pelo líder da atividade, que tem junto aos governos federal, estaduais e municipais média de 35% de seus contratos de prestação de serviços. 

ASSISTA AQUI À PARTICIPAÇÃO INICIAL DE PALHUCA- http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cft/reunioes/videoArquivo?codSessao=54693&codReuniao=41646

Ao encerrar a agenda, o deputado Hildo Rocha afirmou que transmitirá aos demais  membros da Comissão os temas apresentados  pelos empresários. “O serviço apenas começou e vai continuar, porque vocês são vitoriosos”, assegurou o parlamentar

LEIA AQUI MATÉRIA DA ASSESSORIA DE IMPRENSA DA FENASERHTT SOBRE OS PRONUNCIAMENTOS DE VANDER MORALES NA REUNÃO- http://emkt.sindeprestemnews.com.br/emkt/tracer/?1,2653475,ec74b1d2,36e5

Fonte- Cebrasse- 28/10/2015- http://www.cebrasse.org.br/3699

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