O coordenador-geral de Fiscalização do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Fernando Vasconcelos, destacou o baixo número de auditores do trabalho no Brasil, para fiscalizar as condições trabalhistas. Ele participa de audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
Segundo ele, no ano de fim da ditadura, 1984, existiam menos de 1,5 mil auditores do trabalho e hoje são menos de 3 mil. Vasconcelos acrescenta que, entre 2010 e 2013, 41,9 mil empresas foram fiscalizadas, incluindo fiscalização da jornada, das condições de alojamento e da terceirização ilícita. Em 2014, a fiscalização atingiu 111 empresas até agora.
Ele acrescentou que, diante do baixo número de auditores, o ministério tem estabelecido prioridades na fiscalização. As prioridades são a fiscalização da indústria mineral; da área de transportes e dos Correios; do segmento de construção; da indústria de madeira e papel; e da área da agricultura. “A ideia é ampliar também a fiscalização na área de telemarketing e de frigoríficos”, acrescentou.
A audiência ocorre no plenário 7.
Fonte- Agência Câmara de notícias- 3/7/2014.