O Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro (Seac–RJ) e a Associação das Empresas Prestadoras de Serviços do Estado do Rio (Aeps–RJ) afirmaram que vão entrar com uma representação contra o estado do Rio de Janeiro no Ministério Público. As entidades destacam que a dívida de mais de R$ 250 milhões que o governo estadual mantém com cerca de 40 empresas podem afetar o fornecimento de serviços, como segurança e saúde.
Segundo o sindicato e a associação, a situação também é complicada para quem presta serviços a órgãos de educação federais. Na lista de inadimplentes, estão UFRJ, UFF e Colégio Pedro II. A UFRJ e o Colégio de Aplicação da UFRJ chegaram a adiar o início do ano letivo devido ao problema.
Além de ter dificuldade de custear encargos trabalhistas, as empresas também estão arcando com recursos próprios para despesas com insumos para os serviços de limpeza, fornecimento de alimentação dos hospitais, entre outros.
A paralisação de prestadores de serviços no estado causa também atrasos no início do ano letivo escolar e no atendimento do Sine Estadual, informou a Aeps–RJ. O problema pode acarretar o adiamento de cirurgias nos hospitais por falta de higienização das salas, interrupção dos atendimentos das emergências ambulatoriais, em razão da falta de vigilantes, no caos nos atendimentos aos cidadãos nos postos do Poupa Tempo e nas Delegacias Legais, além da suspensão dos serviços de vistoria veicular do Detran.
Fonte- Cebrasse- 17/3/2015.