Os serviços de correição, na Justiça do Trabalho, devem ser vistos como uma grande aliança entre a Corregedoria-Geral e os Tribunais Regionais na busca da uniformização dos procedimentos, valorizando aqueles que abreviam a burocracia e a formalidade e que fazem o processo judicial andar mais rápido. “Nenhum membro do Judiciário tem menos interesse do que o corregedor-geral na melhoria das condições da prestação jurisdicional; estamos todos imbuídos do mesmo espírito”, afirma o ministro João Batista Brito Pereira, corregedor-geral da Justiça do Trabalho, que nesta semana faz correição no TRT da 9ª Região (PR).
O ministro e sua equipe estão avaliando a estrutura e a produtividade do TRT9, assim como estatísticas relacionadas ao uso dos recursos, celeridade e movimentação dos processos.
Para o corregedor-geral, trata-se de uma oportunidade para identificar dificuldades e recomendar soluções, mas também para fortalecer os laços. “O tribunal diz quais as suas dificuldades e suas demandas e, como corregedor, digo como podemos contribuir”, observa.
Outro aspecto, não menos importante, é catalogar as boas práticas, que o ministro procura disseminar entre os regionais. “Os tribunais são criativos. Comparamos um procedimento com outro, trazemos experiências vividas em outras regiões ou no TST, e muitas vezes o tribunal aceita e a ideia funciona”, diz o ministro.
Agenda
Nesta terça-feira (5/5), segundo dia de correição, a agenda do ministro João Batista Brito Pereira é voltada para o público, esclarecendo dúvidas aos interessados que têm processos em tramitação no segundo grau. A primeira audiência foi com uma comissão de dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paraná.
A ata com o relatório da correição será lida publicamente na sexta-feira (8) às 9h, na sede do Tribunal, em Curitiba, com transmissão em tempo real pela internet. Logo após a leitura da ata, o ministro poderá atender a imprensa e esclarecer pontos do relatório.
O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, com jurisdição no Estado do Paraná, é composto por 31 desembargadores. No primeiro grau, são 181 juízes, dos quais 97 são titulares e 86 substitutos, distribuídos nas 97 varas do trabalho da Região.
Fonte- TST- 5/5/2015.