O Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro (Seac-RJ) tem participado de reuniões com o Estado e diretores das empresas associadas com o objetivo de discutir os pagamentos em atraso pelos serviços prestados. O Governo tem se mostrado atento as reclamações e solucionado algumas questões emergenciais.
Embora algumas empresas já tenham sido contempladas com o mínimo de pagamento, o que não regulariza o custo da prestação de serviços, os problemas de inadimplência persistem em nível crítico. A dívida do governo estadual com as empresas prestadoras de serviços chega a aproximadamente R$ 300 milhões.
“O Seac-RJ e a Aeps-RJ (Associação das Empresas Prestadores de Serviço do Estado do Rio de Janeiro) têm promovido reuniões com as autoridades do estado, de forma a resolver a questão da continuidade dos serviços com o respectivo pagamento. Já tivemos vários encontros, principalmente com o chefe da Casa Civil do Governo do Estado do Rio, Affonso Monneratt, que tem nos atendido muito bem. O assunto saiu da inércia, o que é um bom começo”, comenta o diretor superintendente do Seac-RJ, José de Alencar.
Os atrasos nos pagamentos e os pedidos de renegociação de dívidas vêm se arrastando desde 2013 – há empresas que não recebem notas emitidas há mais de um ano. Durante todo esse período, os empresários buscam manter os serviços essenciais à população, como limpeza hospitalar, limpeza em creches e escolas, fornecimento de alimentação e serviços de vigilância, através de empréstimos concedidos por instituições financeiras.
Só no Estado do Rio, o setor de asseio e conservação conta com 1,5 mil empresas, que empregam 215 mil trabalhadores formais. As empresas de asseio e conservação do Estado do Rio investem, por ano, cerca de 15 milhões em treinamento. Todos os funcionários são contratados formalmente, com carteira assinada, tendo os seus direitos trabalhistas resguardados – impostos e treinamentos.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Seac-RJ; Clipping da Febrac- 4/4/2016.