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Pesquisa revela queda na média de dias de afastamento por atestado médico

Diante de um problema de saúde que impeça a pessoa de trabalhar, ela tem o direito de ter a falta abonada ao apresentar um atestado médico. A construção civil registrou redução de 39% na média de dias de afastamento, na capital paulista, nos últimos três anos. Nova pesquisa do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), pioneira no Brasil, revela queda na média de dias de afastamento por atestado médico de 2,3 dias (2012) para 1,4 dia (2014).O estudo mostra também um baixo índice de atestados emitidos em relação ao número total de consultas realizadas. A taxa ficou em 4,9% entre os anos de 2012 a 2014. Os resultados foram levantados a partir da análise de 260 mil atendimentos médicos, que geraram 13 mil atestados com duração de até 15 dias. As consultas foram realizadas na sede do Seconci-SP, na capital paulista.

Os dados mostram uma mudança de hábito entre os pedreiros, carpinteiros e demais trabalhadores da construção afastados, que estão mais preocupados com a saúde e dispostos a evitar que o problema se agrave, o que necessitaria de mais dias de repouso. Os empresários da área também estão atentos a esse cenário e oferecem cada vez mais medidas preventivas aos seus funcionários.

“Investir na prevenção é mais barato, uma vez que os trabalhadores afastados por menos de 15 dias são de responsabilidade do empregador. É mais econômico tomar medidas prévias do que ter um contingente de pessoas afastadas”, explica Norma Suely de Almeida Araujo, médica e superintendente do Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana, do Seconci-SP.

Quando o trabalhador mais falta

Os resultados da pesquisa mostram que, entre os dias da semana, a segunda-feira é a campeã, principalmente ao longo dos três primeiros meses do ano. “Uma hipótese que aventamos é a de que as atividades de lazer aos fins de semana e os ‘bicos’ contribuam para o aumento do percentual neste dia”, analisa Dra. Norma

Dias da semana com mais afastamento

Imagem explicativa- conheça clicando no link:

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Doenças que mais afastam os trabalhadores dos canteiros de obra

Entre as principais causas de falta ao trabalho, estão as dores e inflamações nas costas e articulações, contusões e ferimentos, além de gripes, sinusites e os problemas de estômago e intestino. “No Brasil o saco de cimento pesa 50 quilos, enquanto em outros países, o mesmo produto é vendido em embalagens de 25 quilos. Esse pode ser considerado um dos agravantes para a dor nas costas liderar o afastamento”, alerta a médica.

Fonte: Seconci-SP/ IEPAC (Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana); Clipping da Febrac- 16/10/2015.

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