Representantes de diversas entidades ligadas ao comércio e à prestação de serviços do Brasil se encontraram nesta terça-feira, 25, para se posicionar contra a proposta do governo federal de unificar o PIS (Programa de Integração Social) e o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
Ao todo, 19 organizações assinaram um documento de repúdio à medida que será enviado aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, com cópia para todos os parlamentares. Em seminário realizado hoje na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), as entidades argumentaram que a proposta pode gerar aumento de 3% no preço final dos produtos ao consumidor e elevar a carga tributária para 37% do Produto Interno Bruto (PIB).
Os participantes do encontro assistiram a uma palestra do tributarista Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Ele disse aos convidados que o governo peca ao pensar em aumentar a arrecadação. “Vemos governos atrás de governos utilizando subterfúgios e apresentando propostas de que essas medidas vêm para simplificar”, criticou.
As entidades que participam, juntamente com a ACSP, dessa mobilização contra a alteração da sistemática de cálculo da PIS e da Cofins são: Facesp; Aescon-SP (Associação das Empresas de Serviços Contábeis); Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de SP); Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de SP), OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo); Fesesp (Federação de Serviços do Estado de SP); IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação); AMB (Associação Médica Brasileira); Sindhosp (Sindicato dos Hospitais do Estado de SP); Fehoesp (Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de SP); Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor; Sinstal (Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços e Instaladoras de Sistemas de Redes de TV por Assinatura); Secovi-SP (Sindicato da Habitação do Estado de SP); Febratel (Federação Brasileira de Telecomunicações); Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo); Fenaserhtt (Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado); Fenavist (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores); Sesve SP (Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo).
Fonte: Jornal DCI; Clipping da Febrac- 26/8/2015.