Para a bancada brasileira dos empregadores que participa da 105ª Reunião da Conferência Internacional do Trabalho, na Suíça, não é necessária a elaboração de recomendação ou convenção para tratar de temas referentes à cadeia produtiva, já que cada país possui sua estrutura interna de normas para atender a tais necessidades.
O posicionamento foi apresentado por Ivo Dall Acqua Júnior, representante da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) na reunião, que é realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça, entre os dias 30 de maio e 11 de junho.
Dall Acqua também destacou que problemas isolados de descumprimento de leis trabalhistas não podem ser tratados como regra, uma vez que, na realidade, a quase totalidade das empresas brasileiras são cumpridoras das leis. Para ele, deveria ser feito um trabalho intenso, por meio de programas de conscientização, aos quais os empregadores, a título de cooperação, poderiam aderir e, com isso, contribuir para a erradicação de eventuais problemas trabalhistas na cadeia produtiva.
O representante da CNC – que também é vice-presidente da Fecomércio-SP – enfatizou que as empresas não podem substituir o governo na fiscalização de irregularidades que venham a ocorrer e, muito menos, serem punidas por atos praticados por terceiros.
Por fim, Ivo Dall Acqua Júnior fez a defesa do livre comércio como forma de estimular o desenvolvimento de todas as nações.