A necessidade de os profissionais liberais passarem a informar na declaração de renda os CPFs de seus clientes foi tema de reportagem da RIT TV, que entrevistou o presidente da Seteco, vice da Associação Comercial de São Paulo e diretor executivo do Prêmio ANEFAC Profissional do Ano, José Maria Chapina Alcazar, para esclarecer as principais dúvidas relacionadas a esta mudança que passa a vigorar já neste ano.
O empresário contábil destacou que não apenas os profissionais liberais devem se preocupar com isso, mas também os usuários dos planos e serviços de saúde que declaram as despesas médicas no Imposto de Renda da Pessoa Física.
“Deve-se deduzir somente os valores do plano de saúde até o imite da lei, e não médico a médico individualmente. Senão estará lançando em duplicidade e isso cairá na malha fina”, afirmou Chapina Alcazar.
O presidente da Seteco ressaltou ainda que os profissionais liberais deverão juntar todas as notas fiscais desde o ano passado para incluir na declaração, informando os CPFs de seus clientes.
“Quem não fez isso terá de correr atrás dos clientes e pegar os seus CPFs, para não ter problema com a Receita”, alertou Chapina Alcazar.
Com o cruzamento dos dados informados pelos clientes e os prestadores de serviços, a Receita identificará facilmente as incongruências destas informações e ambos entrarão na mira do órgão federal. A novidade elimina também eventuais práticas ilegais amplamente disseminadas nessa relação comercial.
“Era muito comum ir ao consultório e ser ofertada uma consulta com ou sem recibo. Muitas vezes, além de não pagar honorários corretos, o paciente fazia uso desse benefício e declarava no Imposto de Renda o CPF e o nome do médico, beneficiando-se duplamente”, complementou o presidente da Seteco.
Assista à reportagem completa: https://www.youtube.com/watch?v=X0gSqgprk3I.
17/2/2016