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Aprendiz: Em audiência com Cristiane Brasil, presidente da Febrac busca de uma solução para o setor

Em Brasília/DF, o presidente da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), Edgar Segato Neto, se reuniu ontem (14 de agosto) com a deputada Federal, Cristiane Brasil (PTB-RJ), para buscar uma solução para o setor com relação ao cumprimento das cotas de aprendizes pelas empresas.

Na ocasião, o presidente Edgar Segato explicou as dificuldades enfrentadas pelas empresas prestadoras de serviços para o cumprimento da cota e apresentou as sugestões do setor para solucionar tal problema.

Participaram também da reunião o presidente da Presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transportes de Valores (Fenavist), Jeferson Furlan Nazário, e do presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio de Janeiro (Sindesp-RJ) Frederico Carlos Crim Camara.

Aprendiz

A aprendizagem profissional é estabelecida pela Lei nº.10.097/2000, regulamentada pelo Decreto nº. 5.598/2005, e obriga as empresas de médio e grande porte a contratarem adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos.

De acordo com a legislação vigente, a cota de aprendizes está fixada entre 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, por estabelecimento, calculada sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional, cabendo ao empregador, dentro dos limites fixados, contratar o número de aprendizes que melhor atender às suas necessidades.

“O setor de limpeza tem um clamor social e são os maiores empregadores de pessoas com baixa escolaridade no país. No entanto, a inviabilidade da aplicação da cota de aprendizes nas empresas, como agentes de limpeza, se dá pela ausência de cursos de capacitação nos Estados e nas empresas, que não possuem pessoas para treiná-las. Por isso, já pleiteamos mudanças da Legislação ao MTE para que as empresas de asseio e conservação cumpram o sistema de cotas de menores apenas com relação aos seus empregados locados na administração, como secretárias, auxiliares administrativos, motoristas, recepcionistas, entregadores e etc”, explicou Edgar Segato.

Desde a aprovação do decreto Federal que o setor de serviços tem dificuldades em cumprir a cota estabelecida em lei e as empresas tem sido autuadas pela fiscalização do trabalho, por não cumprir a cota do menor aprendiz. “O obstáculo encontrado pelo setor é o pouco interesse dos jovens de 14 a 24 anos em trabalhar no ramo de asseio e conservação” relatou o presidente da Febrac.

Fonte: Assessoria de Comunicação Febrac- 15/8/2017.

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