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ACSP mobiliza empresários e profissionais para debater o eSocial

Na contagem regressiva para o término da primeira fase do eSocial – o cadastramento de empregador e tabelas, que se encerra logo mais, em julho – a Associação Comercial de São Paulo, por meio da Comissão de Serviços, novamente lotou sua plenária com empresários e profissionais representando segmentos como Recursos Humanos e Contabilidade.

Foi na última quarta-feira (13/06) e, a exemplo do encontro realizado uma semana antes no mesmo local, a entidade convidou o presidente da Seteco e coordenador da Comissão, José Maria Chapina Alcazar, para falar juntamente com o diretor de desenvolvimento da empresa, Francisco Peroni.

A plateia, por sua vez, demonstrou grande interesse pelo projeto que vai unificar o envio de informações das empresas para todos os órgãos governamentais envolvidos com as áreas do trabalho e Previdência Social visando, principalmente, evitar as fraudes hoje tão comuns nesses setores.

“Uma missão louvável, não resta dúvida. Só que, mais uma vez, o governo está colocando o contribuinte para fazer o trabalho, investindo muito em treinamento e sistemas”, disse Chapina. No seu entender, é tudo muito bonito, mas talvez num país desenvolvido, “sem falar que não ajuda em nada o setor produtivo nacional, às voltas com uma enorme carga tributária e imensa burocracia”.

Membro do Conselho Deliberativo da Associação Comercial de São Paulo, Francisco Giannoccaro concorda plenamente. Ele dividiu a mesa com José Eduardo Nicolau e Renan Luiz da Silva, administrador do escritório da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) instalado na ACSP. “Parece algo para ser colocado em prática na Suécia, mas nós estamos no Brasil. Por coisas assim, fora da realidade, o nosso país continua patinando”, sentenciou.

Chapina interveio novamente para lembrar que os novos encargos não têm como contrapartida a sempre prometida simplificação, muito pelo contrário. “A Dirf (Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte) era anual e agora terá seus dados transmitidos o tempo todo, de forma on-line”, exemplificou o empresário.

Os pequenos empreendimentos, sem muita estrutura e que utilizam softwares de terceiros, tendem a enfrentar os maiores problemas para se adequar à nova obrigação, “haja vista que até mesmo grandes nomes do mercado de sistemas estão tendo dificuldade”, acrescentou.

Por isso, ele considera imprescindível que as empresas se antecipem nesse processo, evitando deixar as providências de cada etapa de implantação para a última hora.

“Um CEP errado no cadastro do empregado não passa e o nível de detalhes é tal, que o sistema pede o número da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) até mesmo de quem não trabalhe como motorista”, exemplificou.

“Aderir a esse sistema requer saneamento das bases, revisão de processos, da infraestrutura de informática e internet”, reforçou o diretor da Seteco, Francisco Peroni, ao resumir os pré-requisitos para o sucesso nessa empreitada.

Para dar uma ideia do grau de cruzamentos que está a caminho, ele citou as cotas de deficientes e menores aprendizes, a serem facilmente verificadas pelos órgãos fiscalizadores, assim como a existência de estagiários fazendo algum curso incoerente com o negócio da empresa.

18/6/2018

Fonte- http://www.seteco.com.br/acsp-mobiliza-empresarios-e-profissionais-para-debater-o-esocial/

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